Entenda como a chuva prejudica o solo.
O período das águas ocorre no Brasil entre Outubro e Março. Nesta época é fundamental adotar práticas de manejo para a proteção do solo. Para isso, o produtor rural deve visar o controle de enxurradas e efeitos da erosão para manter a fertilidade do solo.
Acima de tudo, um bom manejo do solo é aquele que propicia uma boa produtividade, seja no tempo presente ou garantindo o futuro produtivo mesmo que haja fatores adversos como a alta taxa de chuvas.
Em primeiro lugar, para realizar qualquer prática de manejo para a proteção e uso do solo devemos ter em mente o seu potencial produtivo. Para esse tipo de manejo consideramos três fatores que dizem muito sobre como o solo é. São eles:
Propriedades físicas: aeração, retenção de água, compactação, estruturação.
Propriedades químicas: reação do solo, disponibilidade de nutrientes, entre outros.
Propriedades biológicas: Teor de matéria orgânica, respiração, entre outras.
Com o cruzamento dos dados citados acima é possível realizar uma prática assertiva para a área que deseja proteger.
NOTA: Sabemos que as práticas de manejo nesta época devem acercar de proteção Ao solo contra o impacto das gotas de chuva, mas, também devemos ter em mente que a água nele armazenada incentivará o potencial produtivo. E isso é uma dádiva!
ENTENDENDO O ATAQUE DE GOTAS!
Quando acontece uma chuva e o solo está sem cobertura vegetal, ele está altamente vulnerável a sofrer erosão. Esse fator ocorre devido à energia cinética (ou energia do movimento de queda) das gotas de chuva.
As gotas de chuva atuam como um exército armado “atacando” o solo, e provocam a desagregação do mesmo. Sendo assim, partículas do solo são rompidas pelo impacto das gotas de chuva, promovendo a redução dos poros que absorvem a água. Consequentemente, com menos poros para absorver água, acontece uma diminuição da velocidade de infiltração de água no solo. Com isso, o solo fica vulnerável e a água corre livremente para onde desejar, ou seja, há um “escoamento superficial”, que dá origem a erosão do solo.
Vamos dar nomes aos “bois”
Esse “ataque” das gotas de chuva ao solo que causa desintegração da estrutural é chamado de erosão por salpico. Já, a obstrução de poros da superfície do solo é conhecida como selamento superficial devido à formação de crostas superficiais.
Finalmente… O que fazer para preservar o solo?
Infelizmente, não é possível mandar uma mensagem e pedir aos céus que não chova. O nosso país tem clima tropical, por isso, as chuvas são fortes de Outubro a Março e em linhas gerais devemos agradecer essa abundância de águas, pois é ela que garante a alta produtividade em nossas lavouras.
Entretanto, para preservar ao máximo o solo devemos adotar práticas simples. O preparo do solo promove uma melhoria nas condições físicas e químicas, garantindo ao solo uma boa infiltração da água no solo.
Abaixo citaremos três práticas de manejo que diminuem os efeitos danosos da chuva:
ARAÇÃO: É basicamente um “corte” no solo que resulta na descompactação do solo, misturando componentes minerais e orgânicos. Este otimiza o solo para receber a chuva de maneira menos prejudicial.
SUBSOLAGEM: Indicada para solos com camadas profundas maiores que 30 cm, que impedem o fluxo de água e também o desenvolvimento das raízes da cultura. É um manejo ideal para quem deseja descompactar o solo.
CANALETAS: A criação de “valas” para vazão de água (caso aconteça uma chuva mais bruta), garante que as águas quando caírem do céu tenham um destino adequado.
Adotando essas práticas, certamente, o produtor consegue zelar pelo solo de sua lavoura. Em casos de dúvidas conte com a gente para orientações. Esperamos que você tenha sucesso no manejo do solo e que sua lavoura não sofra os danos causados pelo “ataque das gotas”.
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